DATA: 14/05/2011 INTRODUÇÃO
• Apesar de existir a vontade de aplicar razão aquilo que fazemos, não há como contradizer ou negar que os helênicos o fizeram de maneira diferenciada.
• Interessante característica é a aculturação transformadora e rápida deste povo, absorvendo culturas milenares circunvizinhas chamado por Giordani de “milagre grego”.
• Giordani enxerga um problema quanto à interpretação atual de causa, onde os pesquisadores não tratam além de fatores externos e preterem o pensamento, a ideia, o psicológico da pessoa grega.
• Definição de grego para Giordani:
o “Um grego não se assemelha a um romano e ainda menos a um asiático. O grego médio é incontestavelmente um homem de inteligênciar viva, delicada, sutil, essencialmente racional e dialética: vê claramente e tem necessidade de explicar a si mesmo o que vê. É capaz de analisar e de possuir ideias gerais; formula rapidamente induções e deduções. Tem menos sensibilidade do que imaginação. Esta é a nítida, mais precisa colorida, suscetível de compreender os conjuntos tanto quanto os pormenores. O que ele possui de sensibilidade deriva, em parte, da sua imaginação: emoções procedem-lhe tanto da cabeça quanto do coração. Essa imaginação de artista faz que ele aprecie em todas as coisas o belo e, por vezes, o especioso(belo, atraente).”
• São sociáveis pois gostam do jogo da palavra e da dialética.
• Creio que não egoísta, mas muito atento ao seu interesse.
• Profundamente humano
• Áreas de destaque: arte, pensamento puro, nos negócios e política.
• Van Loon (em As Artes) ressalta a falácia de adotar a Hélada como paraíso terrestre.
• Qualidade admirável: eram muito sensíveis, capazes das máximas expressões de de entusiasmo e abnegação.
• Inquiriam severamente a natureza acerca de seus mistérios afim de fazê-la revelar seus princípios.
• Desconheciam o meio termo.
• Quando tidos na conta de heróis são tomados como semideuses.
• Crêem que o final será um sono eterno. *
• Mudavam de opinião segundo seu agrado e entendimento sem remorso, ou arrependimento.
• Tradição classicista: demonstra traços peculiares dos gregos: (Hegel, Goethe e Schiller)
o Liberdade e clareza de espírito.
o Harmônica unidade conteúdo e forma, de elemento intelectual e sensível, de natureza e espírito; plástica serenidade e sentimento da medida e da proporção; sadio e puro objetivismo.
• Nietzsche enxerga características diferentes daquelas apresentadas pelo classicismo. Para ele o gênio grego se revela e se afirma essencialmente pelo contraste, pela luta e pela inumanidade. Confronta ideias como o momento apolíneo que é o princípio de medida e de individuação, criador, por instinto de beleza, das serenas figuras olímpicas extraídas das divindades espantosas e caóticas das lutas titânicas e o momento dionisíaco constituído por pessimismo e embriaguez; dor da individuação e esperança de renascimento da unidade de Dioniso renascido.
• Rodolfo Mondolfo aponta outra perspectiva errônea de interpretar o gênio grego segundo uma imagem de equilíbrio e perfeição, mas como uma interação entre estas e imperfeições e obscuridades.
• Áreas: literatura e arte, religião e mitologia , ciência e filosofia.
• As descobertas arqueológicas ratificaram que a Egeida fora trabalho anterior a criação do Partenon. Ficara provado também que havia vínculos diretos e indiretos, mas im
• Siginificado etmológico da palavra MILAGRE: objeto digno de admiração.
